resumo: A devo��o aos Reis Magos � uma cren�a popular no Brasil, sendo difundida e mantida pela popula��o. A sociedade de escravos era bastante desenvolvida no sul da Bahia, especialmente no norte da regi�o.
Alma Preta Colunistas Papo de Mina Raz�es Para Acreditar Revista Ra�a V�deos "Eu nunca tinha visto outras pessoas com nanismo" Fernando Vigui,de 41 anos. � professor e ator- arte educador a palestrante da presidente que Associa��o Nanista Brasil! No : ele conta como cresceu sem muitas refer�ncias sobre onanatoe ( somente aos 17 meses) come�oua se reconhecerbetprime onlineoutros coisas Como dele; Pai do uma garota por 12 ano), Sem defici�ncia", Gustavo fala Sobre os diversos preconceito enfrentados ao longo pela vida...
em especial, por ser uma pessoa de baixa estatura. Conhe�a a hist�ria
dele.
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"Muitos esportistas com potencial s�o desperdi�ados todos os dias por causa do abuso sexual", afirma a nadadora Joanna Maranh�o .
Ela foi abusada pelo treinador de nata��o quando tinha 9 anos.
Hoje, se engaja na luta para ajudar crian�as a entenderem o que s�o e como acontecem os abusos.
"� praticamente imposs�vel para uma crian�a contar a um adulto que foi abusada.
Como ela vai falar de uma coisa que nem sabe o que �?".
Crian�as correm riscos durante processo de inicia��o no esporte.Getty Images
Promover a integra��o social, estimular o desenvolvimento f�sico e mental, cultivar uma vida saud�vel e, por que n�o, buscar o sonho de se tornar um �dolo nacional.
Essa � a ideia que muitos pais t�m ao incentivar os filhos a se dedicarem cada vez mais cedo � pr�tica de um esporte.
No entanto, a rotina de jovens atletas esconde uma faceta sombria que tem comprometido a revela��o de talentos no Brasil.
Em torno da inicia��o esportiva, gira uma rede de abusadores de crian�as e adolescentes, que se aproveita da falta de regulamenta��o e protocolos preventivosbetprime onlineclubes formadores.
Para Joanna Maranh�o, o sistema que administra clubes, escolinhas e centros de treinamento n�o passa confian�a �s v�timas, fazendo com elas hesitembetprime onlinedenunciar agressores.
"N�o podemos presumir que todo treinador represente um risco, mas, onde tem crian�a, tem ped�filo.
No esporte, o abusador geralmente exerce uma posi��o de poder sobre o atleta.
E isso � determinante para reprimir a exposi��o dos abusos sexuais."
Na �ltima ter�a-feira, Joanna participou de uma audi�ncia p�blica na Comiss�o do Esporte da C�mara dos Deputados,betprime onlineBras�lia, para debater o projeto de lei da deputada federal �rika Kokay (PT-DF), que pretende obrigar entidades esportivas que recebem patroc�nio de institui��es p�blicas a adotar medidas de preven��o � viol�ncia sexual.
"V�rios t�cnicos e empres�rios vendem falsas expectativas, iludindo o atleta a fim de cometer os abusos.
Precisamos garantir o compromisso dos clubes para que inf�ncias n�o sejam mais roubadas no esporte", afirma Kokay.
Um estudo do Centro de Defesa da Crian�a e do Adolescente Yves de Roussan (Cedeca)betprime onlineparceria com o Unicef, publicadobetprime online2014, antes da realiza��o de Copa do Mundo e Olimp�ada no Brasil, constatou que atletasbetprime onlineforma��o "est�o expostos a diferentes situa��es de vulnerabilidade e viola��o de seus direitos b�sicos", al�m de concluir que a maioria dos centros esportivos no pa�s n�o cumpre o Estatuto da Crian�a e do Adolescente.
Pouca coisa mudou de l� para c�.
Na audi�ncia p�blica, a Confedera��o Brasileira de Futebol (CBF), por exemplo, foi novamente cobrada pelo descumprimento de um pacto assinado h� quatro anos,betprime onlineque se comprometida a tomar uma s�rie de provid�ncias de enfretamento ao abuso sexual nas categorias de base.
O secret�rio-geral da entidade, Walter Feldman, reconhece que a confedera��o deixou de implementar parte das propostas sugeridas por parlamentares, mas promete rigor com clubes que deixarem de adequar suas estruturas para resguardar jovens jogadores.
"Vamos introduzir a obriga��o de aplicar pr�ticas de prote��o a crian�as e adolescentes.
Os clubes que n�o aderirem ser�o impedidos de disputar competi��es profissionais", diz.
Fernando de Carvalho � acusado de abuso por atletas da gin�stica.
Ricardo Bufolin (CGB)
Esc�ndalos sexuais t�m se tornado uma rotina no esporte brasileiro.
Desde 2011, foram registrados 117 casos de ass�dio e abuso relacionados ao futebol de base.
Este ano, o jogador Ruan P�trick contou que foi molestado aos 11 anos por um olheiro do Santos.
O caso est� sendo investigadobetprime onlineS�o Paulo pela Delegacia de Repress�o e Combate � Pedofilia.
Em mar�o, a pol�cia prendeubetprime onlineCampo Grande um professor de educa��o f�sica e treinador de v�lei sob a acusa��o de produzir fotos pornogr�ficas de suas alunas.
J� no fim de abril, o Fant�stico revelou den�ncias de abuso sexual de 40 atletas contra o ex-t�cnico da sele��o masculina de gin�stica art�stica, Fernando de Carvalho Lopes.
Ele prestou depoimento ao Senado nesta quarta-feira e alega ser inocente.
Entretanto, admitiu que,betprime onlineseus treinos, era comum fazer brincadeiras sobre pelos pubianos e partes �ntimas dos atletas mais jovens.
"Isso � apenas o que aparece superficialmente.
Os problemas s�o mais dram�ticos e t�m de ser combatidos por todos os setores da sociedade", afirma Walter Feldman, assumindo que, sozinha, a CBF n�o � capaz de blindar atletas iniciantes no futebol da viol�ncia sexual.
"Somente unindo esfor�os podemos reduzir a calamidade e o drama que vivemos sobre essa quest�o.
" Profissionais ligados tanto ao esporte quanto ao sistema de garantia de direitos de crian�as e adolescentes sublinham a necessidade de criar mecanismos para fiscalizar clubes e escolinhas, al�m de instituir protocolos que indiquem como agir para encorajar a quebra do sil�ncio.
Joanna Maranh�o,betprime onlineaudi�ncia na C�mara.
Wilson Dias (Ag�ncia Brasil)
Apenas recentemente, diante da queda de dirigentes envolvidosbetprime onlineesquemas de corrup��o, CBF e Comit� Ol�mpico Brasileiro (COB) lan�aram ouvidorias para receber den�ncias de viola��o de direitos dos atletas.
Na ter�a, o COB assinou um termo de compromisso para viabilizar a��es de preven��o ao ass�dio sexual e moral no ambiente esportivo.
Joanna Maranh�o entende que � preciso ir al�m.
"As institui��es, acima de tudo, t�m de passar confian�a, mostrar que n�o v�o desacreditar o relato de quem denuncia.
E tamb�m oferecer suporte psicol�gico �s v�timas."
O ex-goleiro Al� Montrimas, que afirma ter sofrido ass�dio sexual ao longo de todo seu processo de forma��o nas categorias de base e hoje ministra palestras para alertar jogadores sobre o perigo dos abusos no futebol, cobra a��es efetivas das autoridades, clubes e federa��es.
Ele chama a aten��o para a maior vulnerabilidade de atletas que deixam as fam�lias � e, muitas vezes, a escola � para tentar triunfar no esporte longe de casa.
"Concentra��es e alojamentos s�o canais de f�cil acesso para os abusadores", diz Montrimas.
"Eles sabem que ali v�o encontrar v�timas potenciais, afastadas dos pais e sem estrutura familiar.
Existem casos de garotos que acabam cedendo �s investidas para ganhar uma chuteira, um rel�gio ou at� mesmo um prato de comida.
Ainda h� muito que fazer para quebrar o tabu do abuso sexual no esporte."
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